Acrescentando uma pitada de tempero especial e oferecer aos educandos a oportunidade de experimentar o sabor de seus movimentos investigado pelo objeto propositor.

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Ao apresentar o objeto propositor aos educandos, imediatamente acontece uma investigação de olhares, manuseios e experimentos. É nesta relação de contato entre o corpo e o objeto propositor que desperta o interesse do processo pelo movimento.

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O processo da relação do movimento ocorre naturalmente conforme as características do próprio objeto, como tamanho, maciez, material, cores etc. É assim que o objeto propositor vai convidando o aluno para a dança e este vai investigando e descobrindo a proposta que o objeto traz para ele, permitindo-se mergulhar em sua pesquisa sensorial e cognitiva sobre as possibilidades de movimentos, uma interação entre o objeto propositor e seu corpo.

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Durante o primeiro contato com o objeto, é necessário um tempo para que eles se conheçam: o indivíduo e o objeto, no caso, se for objeto mesmo, e o objeto e o indivíduo, lembrando que o objeto propositor pode ser uma outra pessoa ou o seu próprio corpo, sentimento etc. Sem esse tempo de observação, manuseio e experimento, a relação do processo e do movimento entre o corpo e o objeto torna-se menos sensível, menos verdadeira e menos espontânea, e o que desejamos é o movimento consciente do corpo presente, porém o mais espontâneo e verdadeiro possível.